sexta-feira, 5 de março de 2010

Reflexão - 3º Módulo de Formação

Se, por um lado, a inexorabilidade do tempo nos faz pensar na efemeridade da vida, por outro, permite-nos, em dadas situações, amadurecer a nossa perspectiva de vida. É também assim verdade no que diz respeito à formação: neste terceiro módulo, a assimilação dos conteúdos foi facilitada pelo tempo que mediou entre a primeira sessão e primeira leitura do programa e este momento.
De facto, não obstante a leitura feita do programa, só nesta sessão me dei conta da total importância dos descritores de desempenho, do quanto eles dizem acerca do ensino que se espera da parte do professor para que se concretizem como aprendizagens reais e efectivas do aluno.
Para além disto, com base nos descritores de desempenho é que se conclui o quão mais variada e diversificada deve ser a nossa praxis, nomeadamente no que diz respeito à diversificação de estratégias e actividades, tudo noções aprendidas por nós, e efectivamente praticadas, principalmente no início da carreira, mas que, com o passar do tempo, com as práticas (e defeitos) instalados, com a rotina do manual, enfim, foram entretanto esquecidas ou um pouco esbatidas nas nossas aulas.
Pois durante este módulo de reflexão, e mais em concreto a partir dos pequenos trabalhos de grupo, destacando-se aqui o da sequência didáctica, pude, numa atitude de amadurecimento, valorizar o papel que os descritores de desempenho terão na prática lectiva.
Outra grande conclusão que retirei diz respeito à forma como, na sequencialização de aulas, as competências fluem, dando lugar uma a outra, passando de foco a associada, numa lógica tão natural que nem nos tínhamos dado conta antes, pois, novamente, trabalhar com as competências através dos seus descritores e não conteúdos é que o revelou.
Finalmente, através das sínteses do GIP e outros documentos apresentadas durante o módulo de formação, assumi a responsabilidade do ensino da Leitura para formar leitores – muito diferente do ler por dever, para usar o texto para ensinar conteúdos linguísticos ou de especificidades do protótipo textual em causa, tudo formas de afastar o aluno da leitura.
Em suma, à medida que avançamos na Formação, ganhamos melhor entendimento tanto do documento em estudo como do nosso papel enquanto implementadores dos Novos Programas.

Material - 3º Módulo

Desse módulo de Formação constaram os trabalhos: Plano Anual de Leituras, Elaboração de Exercícios de Leitura e Sequência Didáctica.
Os mesmos estão disponíveis em:

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKNjgwYjU0MzgtYjBjNC00MWIzLWJhYzUtMzk5MmMxN2FhZDYz&hl=pt_PT

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKNzVhZDZiNTgtZmJiZC00M2QxLWI0NWYtZmI1MjgyZjI4YWFj&hl=pt_PT

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKOWJkYmEyNTctMTMwYy00MGNhLWI2MWUtNTU3MzdhMjYyYWVi&hl=pt_PT.

Foram aqui incluídos por, no seu conjunto, terem permitido que se aprofundassem os conhecimentos teóricos sobre a competência Leitura, advindos não só do nosso contacto com o Programa, mas também da explanação levada a cabo pelos Formadores neste módulo. Per se: o PAL levou-me a reflectir sobre a ainda predominância do texto narrativo, por um lado, e sobre o manancial de novas obras que tanto o PNL (Plano Nacional de Leitura) como o PRL(Plano Regional de Leitura) vêm oferecer aos professores, por outro; a elaboração de exercícios de Leitura testou a assimilação da Leitura processual, organizando-se a actividade criada com momentos de pré-leitura, leitura e pós-leitura; finalmente, a Sequência Didáctica foi o clímax da aprendizagem realizada até então na Formação, porquanto fez compreender a essência do Programa - os descritores de desempenho como operacionalização das competetências e promotores de um ensino eficaz.