quarta-feira, 30 de junho de 2010

Considerações Finais


Assim termina este portefólio... ou, melhor dizendo, começa este blogue.
O que não deixa de oferecer uma perspectiva engraçada sobre todo o processo de Formação.
Com efeito, qualquer processo implicará evolução e crescimento, sob risco de, não acontecendo estas, não se realizar aquela. Este facto é tão mais verdadeiro quanto se reporta a um processo de Formação e, não bastando, a Formação de Professores para implementação de um Novo Programa. Ora, escolhendo para ferramenta de apresentação do portefólio da Formação um blogue, estou, conscientemente ou não, a proporcionar ao leitor - eu, até, que agora também o serei - uma visão retrospectiva de um processo que veio aqui culminar.
Será ou não muito enriquecedor?
Estou em crer que sim.
Não é como ler um livro começando do fim. É mais como abrir o telhado e vislumbrar os alicerces. O que, por tão diferente - e impossível - torna ainda mais enriquecedora a experiência.
Divirta-se quem me ler e, se possível, reflicta comigo, ajude-me a evoluir e crescer na minha reflexão.
Tal como pedido pelos formadores, este portefólio tem um índice (arquivo do blogue), a apresentação pessoal, os materiais produzidos nas sessões presenciais e respectiva justificação, um balanço pessoal geral sobre a participação nos fóruns, reflexões pessoais sobre o percurso feito ao longo da formação, balanços e materiais utilizados nas Sessões de Acompanhamento ... só não tem o teste resolvido, pois não consegui aceder a ele na forma resolvida para aqui copiá-lo.
Mas, principalmente, só não tem o calor do afecto que me abraça quando penso nos rostos, nos sorrisos, nas conversas...
E assim termino. Ou começo.

Balanço Pessoal de Participação nos Fóruns

Nesta estapa final da Formação, reconheço a utilidade da plataforma e dos fóruns.
Na verdade, dado que as sessões presenciais foram apenas quatro, com muita teoria e prática para interiorizar, primeiro, mas também, de seguida, exteriorizar, nas sessões de acompanhamento nas escolas, todos os anseios, dúvidas e divagações foram sendo expostos on line. Assim, não houve tempo para me sentir perdida ou isolada - havia sempre uma "voz" algures, formador ou colega formando/a, que acorria.
E muito aprendi...
Não só pelo que li e comentei, não só pelo que questionei e resolvi, nem sequer pelas barreiras técnicas e tecnológicas que tive de superar. Aprendi porque cresci em partilha com outros como eu, com vontade de cumpriir um papel para o qual foi seleccionado nos bastidores, sem casting.
Em paralelo com a formação presencial, os fóruns foram um verdadeiro bálsamo na ferida do intenso trabalho a que fomos sujeitos durante este ano lectivo.
Àparte estas considerações pessoais e gerais sobre a minha participação nos fóruns, acrescento os números possíveis, consciente, embora, do quão frios serão para darem conta da realidade a que se referem:

No Fórum Geral, tenho 26 mensagens, nas Dúvidas 7, nas Competências 9, no Acompanhamento 6, no CEL 1, e no Portefólio terei 1, quando oficializar a sua entrega final.

Mais números, só os relativos aos acessos a todos os tópicos da plataforma, o que, no meu entender, não será pertinente, ficando-me, portanto, pelo registo de que todos os trabalhos calendarizados para entrega obrigatória foram feitos e enviados atempadamente, estando também aqui incluídos no portefólio.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Material - 6ª Sessão de Acompanhamento

Nesta sessão, os grupos de trabalho utilizaram ainda a grelha fornecida na sessão anterior, tendo eu lhes dado, no final, uma sequência realizada em grupo nos 3º e 4º Módulos.

O plano desta sessão, bem como a sequência de exemplo e a Matriz de Apreciação, estão disponíveis em:

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKYTBiMWI2NWMtOTk5MS00OTM3LTgyZGEtM2VhYzNkNTJmZTQz&hl=pt_PT&authkey=CLHTqIoG

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKYjRiNzA5YzctMmE3My00MThkLTgxOGEtNWQ2ZDcwYWRmNTk5&hl=pt_PT&authkey=CLPZrvcN

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKN2I4ZWY2ZTItNjcwMy00MDhhLTg5NGQtYjkwNTExZjMwNWQ4&hl=pt_PT&authkey=CJi-rKIF

6ª Sessão de Acompanhamento

A 6ª Sessão de Acompanhamento na ESAQ aconteceu a 29 de Junho, das 10h às 12h.
Numa primeira parte, os colegas terminaram a sequência didáctica proposta na sessão anterior, procedendo ao comentário analítico da mesma a partir da Matriz de Apreciação de uma Sequência Didáctica fornecida na Formação e, também, a partir da própria experiência de realização da tarefa.
Ressalve-se da análise feita que:
a) a elaboração da sequência didáctica permitiu um maior amadureciemnto das ideias até então debatidas sobre a execução do Programa em termos de ensino por competências;
b) a realização desta tarefa promoveu a consciencialização de como a gestão do Programa se torna mais fácil e mais vocacionada para uma aprendizagem significativa, por parte dos alunos, pois ter uma competência foco implica outra dinâmica para as aulas.
Quanto à estrutura proposta, os colegas consideraram-na, na Matriz de Apreciação, não totalmente funcional e de não muito fácil preenchimento. Alguns referiram que a detecção de conhecimentos prévios, apesar de efectivamente ajudar os percursos de aprendizagem, nem sempre é viável e eficiente, dadas as condicionates de uma turma heterogénea em termos de conhecimentos e aprendizagens.
Para terminar a sessão, os colegas opinaram sobre o funcionamento e utilidade das mesmas, concluindo, de uma forma geral, que tinham sido eficientes, principalmente por alternarem sempre momentos teóricos e práticos, o que propiciou um melhor conhecimento da filosofia educativa subjacente ao Programa. De todo as tarefas realizadas, consideraram a construção de uma sequência didáctica a mais útil para o trabalho futuro na implementação do Programa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Material - 4º Módulo

Neste último módulo de Formação, foi-nos proposto analisar uma de três actividades de escrita previstas no GIP Escrita, o resultado da qual está em:
Foi-nos ainda pedido para analisar uma sequência didáctica e respectivos materiais, utilizando para tal uma Matriz de Apreciação. Esta, preenchida com os comentários suscitados pela referida análise, encontra-se em:
Outro trabalho proposto foi, com base nas conclusões retiradas da tarefa acima, corrigir/completar a sequência elaborada na 3ª Sessão, incluindo a produção dos materiais previstos na mesma. Todo este trabalho está disponível nos seguintes endereços:


http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKYjRiNzA5YzctMmE3My00MThkLTgxOGEtNWQ2ZDcwYWRmNTk5&hl=pt_PT&authkey=CLPZrvcN

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKNjMwYzdkZWMtYmRmZi00YjJiLTlmNDYtNjQ0MTBkNTA5ZGJj&hl=pt_PT&authkey=CJ2Am4EO

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKNjZlMDhjYmYtYjVjMC00YWFhLTg3MTctNzVlY2QwMWQxZWQ2&hl=pt_PT&authkey=CKjHsuYE

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKOTc3MGQ0NTgtODNkZS00ZmYxLTg2NzYtMjViM2M1MDIzZWM3&hl=pt_PT&authkey=CIKn79sL

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKODY3MjY0OWUtMWFlMS00ZjRmLThlNmYtMzk5OWYyYWMwODMz&hl=pt_PT&authkey=CKTrx-AJ


http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKYjVlMDk3ODktOGViOS00ZGJhLThhNjctMTk0YzhiOTY4YjE2&hl=pt_PT&authkey=CMDT1O8N

A análise a uma actividade descrita no GIP Escrita está neste portefólio por, embora muito incipiente, consistir numa demonstração das aprendizagens efectuadas com a leitura do Programa e do próprio GIP.

O segundo trabalho foi aqui incluído pela sua relevância em termos de reflexão sobre as sequências didácticas, pois através dele cimentei as conclusões já retiradas aquando da elaboração de uma sequência, no módulo anterior. De registar que o exercício "ao contrário" é arriscado, ou seja, partir de um trabalho com falhas para atingir o conhecimento do trabalho desejável pode apresentar entraves a que este efectivamente se realize. Espero, portanto, ter retirado as conclusões correctas e realizado as aprendizagens adequadas em relação ao assunto.

Logicamente, como demonstração do que aprendi ao logo da Formação, estão aqui, não só a sequência didáctica produzida em grupo no 3º módulo e melhorada no 4º, como todo o material produzido para a mesma. Ficou apenas por elaborar a ficha 2 prevista na sequência, relativa ao CEL.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Reflexão - 4ºMódulo de Formação

Dois momentos distintos mas igualmente importantes se destacam no 4º Módulo de Formação.
O primeiro dele diz respeito à reflexão promovida sobre a competência Escrita. De facto, a entrevista a António Lobo Antunes visionada no início da Formação acentuou a percepção que os professores de Português têm praticamente desde sempre: o quão difícil é corrigir um texto. Em ccontexto de sala de aula, o mesmo é dizer o quão difícil é promover uma correcção de texto que se realize na mobilização de aprendizagens para futuras escritas de textos. Neste sentido, a análise ao GIP Escrita corroborou, então, a importância da escrita processual, enfatizando o momento da revisão, em várias fases, apelando aos contextos promotores da escrita, porquanto o diálogo conducente à reflexão sobre o produto com vista ao seu aperfeiçoamento não deve partir unicamente do professor; devem os colegas ser nele implicados. É, portanto, uma visão da escrita como actividade cognitiva, que implica processamneto, construção e resolução de problemas, que aqui está implícita.
A reflexão sobre um exemplo de sequência didáctica, bem como a oportunidade oferecida para, face às conclusões retiradas a propósito, melhorar a sequência de grupo, permitiu um aprofundamento da aprendizagem realizada já no módulo anterior. A criação dos materiais previstos na referida sequência produzida em grupo no módulo anterior, por sua vez, permitiu-nos certificarmo-nos da correcta selecção dos descritores de desempenho e da gestão equitativa das competências, numa relação equilibrada entre a competência foco e as associadas. Aliás, é uma das mais importantes conclusões a retirar: só a gestão equitativa das competências, possível graças à dinâmica da elaboração de sequências didácticas, permitirá ao professor "cumprir o Programa", perdendo para todo o sempre o peso desta espada de Dâmocles, sem cair no erro da monotonia das aulas e conseguindo promover aprendizagens significativas em ambiente estimulante.
Em suma, não fosse esse o último módulo de Formação, os docentes formandos ganharam nova perspectiva e novo alento para o trabalho futuro de implementação dos Novos Programas.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

5ª Sessão de Acompanhamento


Na Escola Secundária Antero de Quental, a 5ª Sessão de Acompanhamento decorreu a 16 de Junho, das 9.30 às 12.30h.

Em primeiro lugar, os docentes terminaram o ponto 5 da 4ª sessão, nomeadamente, a apresentação de Propostas de Plano Anual de Leitura e reflexão sobre as mesmas.
Desta reflexão, gostaria de registar, porque pertinentes, as seguintes posições: a) coaduna-se com o esperado no ensino secundário, em que o aluno é suposto ser proeficiente na leitura, para além de ser capaz de transferir conhecimentos;b) uma vez que o estudo PISA apresenta os alunos de Português mais inaptos na interpretação de textos poéticos e dramáticos, na organização do estudo do corpus textual proposto para o 3º ciclo, dever-se-ia, tendo isto em conta, apostar num trabalho mais autónomo na tipologia narrativa e mais formal, mais dirigido/ apoiado pelo professor, naqueles dois tipos de texto; c) seria conveniente intercalar as tipologias textuais previstas no corpus, de forma a não entediar os alunos; d) será demasiado audacioso criar um Plano de Leituras diferente para cada turma, poque implica criação de materiais e preparação de aulas diferentes para todas as turmas de um mesmo professor, por um lado, e de todos os que leccionam o mesmo nível, por outro, impedindo, neste último caso, o trabalho de equipa.



De seguida, foi feita uma breve abordagem à competência Escrita a partir do documento Novos Programas e do entretanto disponível GIP. Inclusivé, na fase final da análise ao GIP, os colegas, em pequenos grupos, analisaram três propostas de actividades do referido GIP, à semelhança do que nos tinha sido proposto na Formação, no último módulo.
Neste ponto, os colegas fizeram notar que a prática dos últimos anos contemplava já o ensino da escrita seguindo as fases planeamento, textualização e revisão, talvez não com muita ênfase na diversidade de estratégias para esta última, nem para a edição/ publicação dos textos produzidos pelos alunos. A propósito, uma colega chamou a atenção para o facto de os descritores de desempenho não serem muito explícitos na divisão das tarefas escritas por essas mesmas fases. Aliás, acrescentou, ao contrário dos Programas ainda em vigor, nos Processos de Operacionalização, estas fases, na sua correspondência para as outras competências (Leitura, Compreensão do Oral e Expressão Oral), não estão de todo comtempladas.


Finalmente, foram apresentadas as linhas orientadoras da sequência didáctica, segundo o que nos tinha também sido proposto, e terminámos a sessão com os colegas, em pequenos grupos, a elaborarem as suas propostas de sequência para posterior partilha e reflexão.

Acerca da sequência didática, o comentário geral foi sobretudo dirigido ao dispêndio de tempo real para elaboração de sequências em simultâneo com o ensino efectivo. De qualquer forma, alertei para as vantagens de tal trabalho, em termos futuros, mormente, o conhecimento que nos dá dos descritores levando-nos a variar estratégias/ actividades, no sentido de diversificar aqueles e garantir a aquisição da competência a eles inerente, bem como a sua utilidade para nos fazer consciencializar de como estaremos mais próximos do "programa cumprido" trabalhando os descritores e não os conteúdos. Aqui ficou o alerta de uma colega para, no quadro a preencher com a sequência, ser dispensável a coluna dos conteúdos, até pelo ridículo de, por exemplo, lá registar-se "leitor" (p. 123 ) ou "ouvinte" (p. 120) quando, de todo, estes não são os conteúdos trabalhados na actividade que pretenderá fazer desenvolver os respectivos descritores.
Desta última actividade mais haverá a comentar, mas numa próxima sessão, visto o trabalho ter ficado incompleto.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Reflexão - 3º Módulo de Formação

Se, por um lado, a inexorabilidade do tempo nos faz pensar na efemeridade da vida, por outro, permite-nos, em dadas situações, amadurecer a nossa perspectiva de vida. É também assim verdade no que diz respeito à formação: neste terceiro módulo, a assimilação dos conteúdos foi facilitada pelo tempo que mediou entre a primeira sessão e primeira leitura do programa e este momento.
De facto, não obstante a leitura feita do programa, só nesta sessão me dei conta da total importância dos descritores de desempenho, do quanto eles dizem acerca do ensino que se espera da parte do professor para que se concretizem como aprendizagens reais e efectivas do aluno.
Para além disto, com base nos descritores de desempenho é que se conclui o quão mais variada e diversificada deve ser a nossa praxis, nomeadamente no que diz respeito à diversificação de estratégias e actividades, tudo noções aprendidas por nós, e efectivamente praticadas, principalmente no início da carreira, mas que, com o passar do tempo, com as práticas (e defeitos) instalados, com a rotina do manual, enfim, foram entretanto esquecidas ou um pouco esbatidas nas nossas aulas.
Pois durante este módulo de reflexão, e mais em concreto a partir dos pequenos trabalhos de grupo, destacando-se aqui o da sequência didáctica, pude, numa atitude de amadurecimento, valorizar o papel que os descritores de desempenho terão na prática lectiva.
Outra grande conclusão que retirei diz respeito à forma como, na sequencialização de aulas, as competências fluem, dando lugar uma a outra, passando de foco a associada, numa lógica tão natural que nem nos tínhamos dado conta antes, pois, novamente, trabalhar com as competências através dos seus descritores e não conteúdos é que o revelou.
Finalmente, através das sínteses do GIP e outros documentos apresentadas durante o módulo de formação, assumi a responsabilidade do ensino da Leitura para formar leitores – muito diferente do ler por dever, para usar o texto para ensinar conteúdos linguísticos ou de especificidades do protótipo textual em causa, tudo formas de afastar o aluno da leitura.
Em suma, à medida que avançamos na Formação, ganhamos melhor entendimento tanto do documento em estudo como do nosso papel enquanto implementadores dos Novos Programas.

Material - 3º Módulo

Desse módulo de Formação constaram os trabalhos: Plano Anual de Leituras, Elaboração de Exercícios de Leitura e Sequência Didáctica.
Os mesmos estão disponíveis em:

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKNjgwYjU0MzgtYjBjNC00MWIzLWJhYzUtMzk5MmMxN2FhZDYz&hl=pt_PT

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKNzVhZDZiNTgtZmJiZC00M2QxLWI0NWYtZmI1MjgyZjI4YWFj&hl=pt_PT

http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKOWJkYmEyNTctMTMwYy00MGNhLWI2MWUtNTU3MzdhMjYyYWVi&hl=pt_PT.

Foram aqui incluídos por, no seu conjunto, terem permitido que se aprofundassem os conhecimentos teóricos sobre a competência Leitura, advindos não só do nosso contacto com o Programa, mas também da explanação levada a cabo pelos Formadores neste módulo. Per se: o PAL levou-me a reflectir sobre a ainda predominância do texto narrativo, por um lado, e sobre o manancial de novas obras que tanto o PNL (Plano Nacional de Leitura) como o PRL(Plano Regional de Leitura) vêm oferecer aos professores, por outro; a elaboração de exercícios de Leitura testou a assimilação da Leitura processual, organizando-se a actividade criada com momentos de pré-leitura, leitura e pós-leitura; finalmente, a Sequência Didáctica foi o clímax da aprendizagem realizada até então na Formação, porquanto fez compreender a essência do Programa - os descritores de desempenho como operacionalização das competetências e promotores de um ensino eficaz.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

4ª Sessão de Acompanhamento


No passado dia 26 de Fevereiro, decorreu a 4ª sessão de acompanhamento na ESAQ, dedicada à competência da Leitura.
Foi feita uma abordagem aos pressupostos e organização do ensino desta competência no NPPEB, em powerpoint, seguindo-se uma breve apresentação do GIP da Leitura, também em powerpoint, então disponibilizado aos docentes do grupo 300 da ESAQ em papel e formato digital.
A sessão terminou com um pequeno trabalho de grupo, para elaboração de um plano de leituras de turma (trabalho realizado no 3º Módulo de Formação).
Se, por um lado, os colegas consideraram interessante a formação de um aluno leitor e todas as suas implicações pedagógicas, por outro, alertaram para o facto de ser quase uma utopia, tendo em conta a realidade do ensino, mormente as dificuldades de gestão do tempo, tanto mais que em causa estão cinco e não apenas uma (esta) competência. Quanto ao trabalho realizado, questionaram se os novos manuais estarão a ser elaborados segundo as diretrizes do NPPEB...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Material - 3ª Sessão de Acompanhamento

O material utilizado foi a grelha já apresentada na sessão anterior (anualização de um conteúdo do CEL), agora preenchida com um exemplo para ser comentado junto com os dos colegas ( em http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKNzExNjk2OGEtNjM0Zi00NTYzLWI4YjctYzcyOGUxYzRkMTIw&hl=pt_PT ) e a seguinte proposta de actividade:

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

3ª Sessão de Acompanhamento na Escola

Nesta sessão, os grupos de trabalho organizados na sessão anterior termiraram a actividade de anualização de um conteúdo do CEL, findo o que houve espaço para partilha de informação e reflexões. Destaquem-se as seguintes considerações:


a) há conteúdos que se cruzam em planos diferentes, até em competências diferentes, ou que implicam este cruzamento para que se concretize a sua leccionação;p.ex: o grupo que escolheu o conteúdo "sinais de pontuação" encontrou-o no plano da representação gráfica e ortográfica (p. 135), mas também na Escrita(p. 126), para além de, confrontados com o facto de ser um conteúdo leccionado no segundo ciclo, e no 3º, de acordo com o descritor de desempenho (p. 135 - "Sistematizar as regras do uso de sinais de pontuação"), ter de ser só consolidado, sentirem, então, necessidade de o cruzarem com os conteúdos dos modos de reprodução do discurso e frases complexas, de forma a complexificarem o seu trabalho ao longo dos três ano do ciclo.




b) todos os grupos de trabalho concordaram com a necessidade de ir consultar os ciclos anteriores, de modo a terem noção completa dos conhecimentos já adquiridos pelo aluno e o que estaria implicado nos descritores de desempenho e conteúdos elencados para o terceiro ciclo.




c) também foi unânime a constatação de que o espaço dedicado na grelha proposta para os resultados esperados se torna redundante em relação aos Programas, pois listam-se apenas 5 (p. 117), logo, são extremamente abrangentes, não permitindo um leitura diagonal da grelha, ao contrário do que acontece com a informação anualizada em termos de descritores e conteúdos.



De seguida, e como tinha sido apresentado o GIP do CEL aos docentes da minha escola, que o ficaram de ler em casa, foi-lhes proposto analisarem um exemplo de actividade de estudo da língua de 4 manuais de 7º ano em vigor, de acordo com a lista de verificação apresentada no GIP (pp. 27-37). No momento dedicado à partilha de informação e reflexões, foi sentida uma falha bastante grande na organização daquelas, segundo o preconizado nos Programas e exemplificado no GIP, enquanto laboratório de língua.


Para terminar a reflexão sobre a Competência CEL, a ESAQ contará com a preciosa colaboração da docente universitária Doutora Helena Montenegro, que, nos dias 5 e 19 de Março e 16 e 23 de Abril, se deslocará à nossa escola por forma a elucidar-nos sobre os conteúdos Formação de Palavras, Classes de Palavras, Funções Sintácticas e Frases Complexas.


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Material - 1ª e 2ª Sessão de Acompanhamento

Na primeira sessão de acompanhamento dos Novos Programas na ESAQ, utilizei dois powerpoints, um sobre o contexto e outro sobre os Fundamentos e Conceitos -chave, recriados a partir dos usados pelos formadores a 1 e 2 de Outubro e disponibilizados na plataforma da FPP.
Na segunda sessão, optei por fornecer material fotocopiado aos colegas, o qual segue abaixo, uma vez que todos os colegas, no final da primeira sessão, me tinham pedido para lhes enviar os powerpoints. Considerei mais vantajoso, portanto, estarem nesta sessão de trabalho já na posse do material, pois acredito que lhes terá facilitado a tomada de notas, por exemplo, durante a minha exposição.

Estes materias estão disponíveis em:

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2ª Sessão de Acompanhamento na ESAQ

Na Escola Antero de Quental, a segunda sessão de acompanhamento dos Novos Programas versou a Competência CEL: apresentei uma breve síntese das conclusões do Estudo da DGIDC que nos foi facultado na última formação; retirei algumas citações dos programas relativas ao CEl e explorei-as com os colegas de grupo, mormente em termos de implicações para uma nova metodologia de ensino daquela competência; apresentei sumariamente, então, as novidades introduzinas nos Programas em termos de ensino da língua, nomeadamente o laboratório gramatical; fiz uma breve síntese do documento GIP do CEL, entretanto facultado ao grupo; a sessão terminou com um breve exercício de anualização de um conteúdo do CEL, segundo sugestão da nossa formação.
Da parte dos meus colegas há a registar os seguintes comentários: o tabalho exigido no laboratório gramatical é extremamente complexo e moroso, apesar de parecer útil em termos de aprendizagem efectiva do aluno; para funcionar plenamente o laboratório gramatical, seria necessário a possibilidade de turnos nas turmas, uma vez que os ritmos de aprendizagem diferentes implicam conhecimentos implícitos distintos, logo, aprendizagens explícitas também distintas.

1ª Sessão de Acompanhamento na ESAQ

Esta primeira sessão, realizada a 4 de Dezembro, e com a duração de 90 minutos, consistiu no enquadramento e na apresentação (fundamentos e conceitos-chave) dos Novos Programas aos colegas do grupo 300 e teve por base o material disponibilizado na Formação.
Os colegas participaram activamente, comentando e colocando dúvidas, mostrando, no fundo, grande vontade de conhecer os Novos Programas para os implementaram com rigor e precisão. Foi-lhes disponibilizado pela escola um exemplar dos Novos Programas em suporte digital e em papel.
A grande dúvida que ficou desta primeira sessão foi: até que ponto poder-se-á considerar um aluno competente em qualquer uma das competências no final de cada ano lectivo se o ensino está previsto por ciclos? Ou ele poderá regredir? Como exemplo concreto, analisou-se a competência da Leitura: com os conteúdos do sétimo e do oitavo anos, será fácil um aluno mediano ser competente; mas, no nono ano, com Gil Vicente e Camões, poderá não ser? Estas reflexões em grupo também permitiram outra dúvida: qual o lugar dos conteúdos num ensino por competências? E como se ensina por competências? Pior, como se avalia por competências?
Enfim, o grupo 300 da ESAQ mostrou-se empenhado neste trabalho, que está combinado acontecer quinzenalmente, mas com muitas apreensões.

Material - 2º Módulo

Os trabalhos propostos neste módulo de Formação - Guião de Análise do CEL, Análise de Actividades de Escrita e Exercício de Anualização - encontram-se disponíveis em:


http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKMGM0ZmEwMjgtODdkNC00YjgxLTk4YTEtYzlkODQ5YjUzNzE5&hl=pt_PT


http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKZjUyZjdiNDktNTZhNS00YmQ2LThkYWYtNDVlMWNjMTM0NzZl&hl=pt_PT


http://docs.google.com/fileview?id=0B58yTyPqUVFKNzExNjk2OGEtNjM0Zi00NTYzLWI4YjctYzcyOGUxYzRkMTIw&hl=pt_PT .

A inclusão da primeira actividade referida deve-se mais à reflexão que motivou sobre a prática do ensino da Língua nos moldes actuais por oposição ao que preconiza o Programa, nomeadamente com o laboratório gramatical, do que a si própria. Com efeito, através desta actividade, poder-se-á entender o deficiente domínio das estruturas linguísticas por parte dos alunos.

A análise a actividades de escrita publicadas em manuais escolares foi importante por possibilitar a consciencialização da importância dos materiais na planificação de uma actividade de escrita, para que essa possa corresponder aos pressupostos da escrita processual, nas suas três fases.

Quanto à anualização, apesar de ter sido proposta como actividade de grupo, incluindo membros representativos dos 3 ciclos, não foi possível terminar a tarefa na sessão presencial, pelo que, em casa, por não me considerar segura a tomar decisões relativas aos outros ciclos, completei apenas o que dizia respeito ao terceiro ciclo. Para além disto, na sessão de acompanhamento na ESAQ optei por propor a actividade simplificada apenas ao ciclo que a escola lecciona, daí que, na partilha de trabalhos, a minha proposta também, logicamente, deveria incidir apenas sobre este mesmo ciclo.